Os desafios da alocação da competência tributária em âmbito internacional na economia digital
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17581 |
Resumo: | O desafio provocado pela digitalização da economia trouxe à tona a inegável necessidade de se alterar o sistema tributário internacional vigente, notadamente gerado com base em uma economia física, em que as fronteiras funcionavam de forma eficiente para controlar o que por elas passava. Essa nova realidade, sob o pano de fundo do combate à erosão das bases tributáveis, vem norteando os trabalhos da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas (ONU), além das soberanias que acompanham e criam mecanismos de tributação dos novos fatos jurídico-econômicos. Logo, uma nova arena de interesses de conceitos surge, revelando-se importantes propostas para disciplinar a tributação nesse contexto de uma economia digital cada vez mais efetivamente global. Todo esse contexto, com especial destaque para o Projeto BEPS (Base Erosion and Profit Shifting), como marco principal desse movimento, será objeto da nossa análise e que buscará indicar parâmetros de consenso, com enfoque em uma melhor solução para uma política fiscal internacional brasileira para a economia digital. Conclui-se pela necessidade de evitar soluções unilaterais por parte dos Estados, bem como pela necessidade de promover uma maior cooperação internacional, e justiça fiscal e transparência internacionais. |