Sob o império da aparência: moda e poder na França de Luís Napoleão Bonaparte (1848-1870)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13035 |
Resumo: | Esta tese objetiva examinar os caminhos por meio dos quais Luís Napoleão Bonaparte buscou legitimar-se como soberano e, concomitantemente, forjar-se como um mito na história da França, da mesma maneira que seu antecessor, Napoleão Bonaparte, o havia feito entre 1799 e 1815. Por intermédio do estudo da Moda, especialmente do trabalho de Charles Frederick Worth, o costureiro-artista, esta pesquisa pretende demonstrar que o Segundo Império foi formado por uma aristocracia heterogênea, em que a nobreza desejava manter sua hegemonia e a burguesia ascendente buscava se afirmar e obter status naquele novo universo que se formava. Desta forma, encontra-se, naquele período, no campo do vestuário e dos gostos, um processo de ressignificação dos valores do século XVIII, em pleno avanço da sociedade industrial. Este estudo também tem o propósito de repensar o governo de Napoleão III e Eugênia de Montijo de maneira a demonstrar que o casal imperial não pode ser reduzido aos rótulos de farsa e fracasso. Para atingir as metas propostas, são utilizadas imagens, colunas e entrevistas de diferentes jornais que circulavam na época, poesias, entre outras. O material imagético possue um papel crucial ao longo dos capítulos. Para sua análise, além das descrições e reflexões iconográficas, optou-se por um entrecruzamento com os demais tipos de fontes que compõem a pesquisa. As reflexões de Raoul Girardet, Pierre Bourdieu e Roland Barthes compõem o embasamento teórico para a construção do texto. |