Análise dos desfechos maternos, fetais e neonatais na gestação de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ávila, Marcela Ignacchiti Lacerda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SDI
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19625
Resumo: Gestação em mulheres com lúpus é um assunto que vem sendo, há décadas, estudado em virtude das potenciais complicações maternas, fetais e neonatais que podem ocorrer. Atualmente observamos aumento do número de gestações bem-sucedidas e diminuição das taxas de perdas fetais, todavia ainda há eficácia limitada na prevenção de outras complicações e a associação do LES com a gestação continua sendo considerada de alto risco, podendo ter prognóstico reservado. O objetivo desta tese foi avaliar os resultados gestacionais em uma coorte de gestantes com lúpus eritematoso sistêmico, com enfoque no impacto da nefrite lúpica, especialmente glomerulonefrite proliferativa (GNP) e do conhecimento dos danos permanentes (SDI) acumulados previamente à gravidez, como fatores de risco associados a desfechos maternos, fetais e neonatais adversos. O estudo 1 analisou as variáveis clínicas e laboratoriais maternas potencialmente associadas à ocorrência de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), e demonstrou que a atividade do LES na gestação, especificamente a nefrite proliferativa e o emprego de pulsoterapia com metilpredinisolona foram preditores independentes de risco, para recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O estudo 2 analisou o impacto da presença dos danos permanentes nas gestantes com LES e evidenciou que existe uma associação entre os danos permanentes e os resultados gestacionais adversos.