Níveis de vitamina d e perfil de citocinas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Schneider, Laiana
Orientador(a): Monticielo, Odirlei André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Th1
Th2
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/108322
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a expressão dos perfis de citocinas Th1, Th2 e Th17 em pacientes com LES e verificar possíveis associações com os níveis séricos de vitamina D. MÉTODOS: Estudo transversal com inclusão de 172 pacientes acompanhados no ambulatório de reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os níveis de vitamina D foram medidos por quimiluminescência. Níveis séricos <20 ng/ml foram considerados como deficiência de vitamina D e níveis ≥20 ng/ml foram considerados normais. As citocinas foram medidas no soro após o descongelamento das amostras em uma única ocasião, usando Kit CBA (cytometric beads array) Th1/Th2/Th17. RESULTADOS: Cento e sessenta e um (94%) pacientes eram mulheres e 128 (74,4%) foram classificados como euro-descendentes. A idade média foi de 40,5±13,8 anos e a idade média no momento do diagnóstico foi de 31,5±13,4 anos. Na entrada do estudo, os pacientes tiveram mediana (intervalo interquartil) de atividade da doença (SLEDAI- systemic lupus erythematosus disease activity index) de 2 (1-4) e cronicidade (SLICC damage index- systemic lupus international collaborating clinics) de 0 (0-1). O nível médio de vitamina D foi de 25,4±11,04 ng/ml. Cinquenta e nove (34,3%) pacientes apresentavam deficiência de vitamina D e 113 (65,7%) tinham níveis considerados normais. Nenhuma associação e correlação estatisticamente significativa foram encontradas. Os níveis de INF-α e SLEDAI mostraram uma correlação positiva fraca (rs=0,22, p=0,04). Análise de regressão linear foi realizada para controlar possíveis fatores de confusão. CONCLUSÃO: A deficiência de vitamina D é prevalente em pacientes com LES, entretanto, não foram encontradas correlações e associações entre níveis de vitamina D e perfil de citocinas. Confirmamos a correlação existente entre o IFN-α e SLEDAI, conforme a literatura. Efeito in vitro de vitamina D no perfil de citocinas não foi reproduzido no presente estudo. Estudos longitudinais podem ajudar a esclarecer a influência da vitamina D na fisiopatogenia do LES.