Análise do altar funerário de Iulia Victorina: projeção de maturidade e deificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Veloso, Jaqueline Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16669
Resumo: O altar funerário sob análise refere-se à Iulia Victorina, uma menina romana morta aos dez anos durante fins do século I d.C. Em faces opostas do altar há uma representação com dois rostos fisionomicamente semelhantes, mas com idades diferentes e cada um deles possui um emblema acima da cabeça com símbolos astrais: na imagem mais jovem a menina é coroada com uma lua crescente, na imagem mais velha, com raios solares. Os aspectos que apontam nesse monumento a inventividade dos romanos e sua capacidade de materializar uma imagem imaginária é o fio condutor dessa pesquisa. O conceito de projeção de maturidade, se entendermos que a imagem da mulher mais velha é na verdade, uma representação de Iulia Victorina mais velha é fulcral nesse sentido. A projeção e a invenção, no monumento, servem para criar uma realidade poética acerca do que não ocorreu, mas que poderia ter acontecido . O contexto da utilização da projeção de maturidade e exemplos de outros monumentos funerários da época serão utilizados com a intenção de explicar: quais os possíveis significados intrínsecos à representação de uma pessoa falecida sob a ótica de uma maturidade projetada? Que tipo de maturidade seria essa? E, em oposição à imagem de Iulia criança que tipo de narrativa a sua imagem mais velha propõe? Além disso, outras questões importam a esse estudo referentes a quais os possíveis significados que a utilização desses dois astros poderia compreender nesse monumento funerário, quais as prováveis referências utilizadas na escolha iconográfica desse altar e que sentidos podem ser apreendidos a partir delas