Análise estratigráfica de alta resolução aplicada aos reservatórios da seção pós-sal da Bacia de Campos: um estudo de caso no Campo de Marlim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Adriano, Manuela da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19804
Resumo: O Campo de Marlim, situado na região nordeste da Bacia de Campos, é considerado a maior acumulação petrolífera encontrada em terrtório brasileiro na seção pós-sal. Seu reservatório consiste em uma série de lobos turbidíticos amalgamados, não-confinados, resultando em vasto corpo arenoso maciço e relativamente homogêneo, resultado de sucessivos fluxos de sedimentos. Neste trabalho aplicou-se uma nova metodologia para localizar, identificar, caracterizar e analisar as feições deposicionais resultantes dos processos que atuaram na formação desses corpos arenosos. Para isso, foi realizada uma varredura ao longo das slices do cubo sísmico 3D, utilizando-se o atributo amplitude na busca de padrões que pudessem ser associados a algum tipo de feição deposicional. Após a localização de duas feições deposicionais tipo canais, realizou-se a confirmação das mesmas através de seções sísmicas e da interpretação dos refletores correspondentes. Em seguida, realizou-se a extração de mapa de amplitude a partir de superfície das feições interpretadas, bem como a partir de superfície mapeada previamente como topo de sequência deposicional. Estes mapas salientaram muito bem as feições canalizadas identificadas. Porém, no mapa obtido em superfície de topo de sequência deposicional, pode ser identificado outras feições na área, como depósitos de desconfinamento, sob a forma de lençol turbidítico. Esta metodologia de interpretação e análise dos dados permitiu localizar, identificar e mapear feições deposicionais que funcionaram como canais alimentadores de dois corpos turbidíticos que formam o reservatório do Campo de Marlim.