Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Samuel Aparecido da Silva |
Orientador(a): |
Küchle, Juliano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277502
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Resumo: |
Canyons submarinos constituem importantes feições geomorfológicas das margens continentais, desempenhado um papel fundamental como condutos para o transporte de sedimentos da plataforma continental para o oceano profundo. Estão associados a praticamente todas as etapas de evolução de um sistema turbidítico, transportando uma grande variedade de tamanhos de grãos (argilas a cascalhos), podendo hospedar reservatórios de hidrocarbonetos. Muitos canyons e preenchimentos de canais correspondentes, frequentemente, possuem uma arquitetura complexa com múltiplas superfícies internas de erosão, resultado da evolução a longo prazo e da interação da erosão do canal, degradação, migração lateral e deposição. O canyon do sistema turbidítico Almirante Câmara desenvolve-se entre as isóbatas de 300 e 1200 m, cuja desembocadura do seu canal turbidítico interior assenta-se sobre o platô de São Paulo, adjacente ao talude da Bacia de Campos. Neste trabalho, combinamos atributos sísmicos complexos e análise espectral para investigar a morfologia, elementos arquiteturais, litologias, padrões de preenchimento, e evolução do Canyon Almirante Câmara da Bacia de Campos. A interpretação de detalhe destas análises permite distinguir quatro superfícies erosivas ao longo da evoução do canyon. Estes canyons têm orientação ENE-SSW, formato em U passando ascendentemente para o formato em V, aproximadamente perpendiculares ao talude continental, e relevo variando entre 350-540m e larguras de 1-7,1 km. Além disso, parece haver uma relação comtemporânea entre a atividade das falhas nos estágios iniciais da evolução do Canyon Almirante Câmara. Um modelo evolutivo inédito do canyon é aqui proposto, que é dividido em quatros estágios: Estágio I – Superfície de Base Erosional (EBS), Estágio II – Superfície Almirante Câmara 1 (ACS1), Estágio III – Superficie Almirante Câmara 2 (ACS2), e Etapa IV – Superfície Almirante Câmara (ACS3). As caracteristicas erosivas destas superfícies permitiram uma correlação interpretativa com a curva global do nivel do mar durante o Cenozóico. Estes resultados pretendem esclarecer bem como contribuir para o conhecimento de evolução do canyon. |