Sismofacies dos sistemas turbidíticos e deltaicos das Formações Maracangalha e Marfim no Campo de Massapê, Bacia do Recôncavo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Mello, Leonardo Viana de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27912
Resumo: A Bacia do Recôncavo possui os primeiros campos de petróleo descobertos em terras brasileiras. Em função de sua longevidade existe uma farta quantidade de dados geofísicos e trabalhos acadêmicos feitos sobre essa bacia. Apesar de um longo tempo de produção, alguns campos passaram por um grande crescimento de sua produção no início dos anos 2000 em função de novos levantamentos feitos. Um desses campos é o Campo de Massapê, que é a área estudada nesse trabalho e sobre a qual diversos trabalhos acadêmicos têm sido produzidos no âmbito de diversos projetos de PD&I, incluindo o projeto intitulado “Estratigrafia de Alta Resolução e Petrofísica em Sistemas Turbidíticos em Bacias do Tipo Rifte”, do qual o presente trabalho faz parte. Nesse projeto já foram realizados trabalhos para identificação de estágios turbidíticos em poços, reconhecimento da distribuição de argilosidade em reservatórios, melhoria dos dados sísmicos, inversão acústica etc. O presente trabalho tem por objetivo concluir esse projeto através do mapeamento de sismofacies referentes aos estágios turbidíticos de idade Rio da Serra. Utilizando-se dos dados sísmicos anteriormente melhorados e com a calibração de poços, foi possível identificar diversas feições relacionadas aos corpos turbidíticos, como feições de canal, levees e lobos, mapear um importante marco estratigráfico, o Marco Acarajé, além de descobrir um importante limite de sequências com refletores terminando em onlaps. A partir dessa descoberta, e considerando as descrições sobre as formações da bacia em outros trabalhos, foi aqui proposto que o intervalo identificado acima do limite de sequências fosse reinterpretado como pertencente ao Membro Catu, da Formação Marfim. Também foi possível concluir que os mapas de espessura dos estágios turbidíticos, bem como as distribuições de argilosidade com o auxílio de atributos sísmicos, estão de acordo com as feições identificadas neste trabalho, sempre levando-se em consideração toda a limitação imposta pela baixa resolução sísmica do dado.