Branquitude, território e eurodescendência: construções da subjetividade racial de pessoas brancas em Ponta Grossa/PR
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22471 |
Resumo: | A tese busca entender os processos subjetivos raciais a partir da imigração e da eurodescendência na cidade de Ponta Grossa/PR, por um viés interseccional, dialogando com os estudos críticos da branquitude e com os saberes não hegemônicos. A branquitude, como um fluxo migratório da racialização dos processos subjetivos, é responsável pelo exercício da manutenção do poder dado pelo sistema colonial. Esses processos subjetivos de alguma forma transparecem em discursos, práticas e posicionamentos de pessoas brancas no geral. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi entender os desdobramentos desses processos imigratórios. Através de um roteiro com 13 questões, foram entrevistadas cinco pessoas de diferentes ascendências europeias. A partir de uma metodologia interseccional, a análise foi dividida em dois eixos. No primeiro eixo “Branquitude e território: heranças coloniais e imigrações” compartilho o material coletado nas entrevistas, analisando como a branquitude opera nos corpos brancos, eurodescendentes, na referida localidade e direcionando a atenção para os aspectos que articulam branquitude e território, onde algumas perguntas do roteiro de entrevista focavam em compreender a história e memória das pessoas que entrevistei. Esta seção aborda as categorias de imigração e eurodescendência e traz os conceitos do pacto da branquitude e da supremacia branca articulados aos discursos das pessoas entrevistadas. No segundo eixo “A branquitude em ação: operando subjetividades brancas” a proposta é dar continuidade à análise das entrevistas, com ênfase nos processos subjetivos raciais de pessoas brancas eurodescendentes, entendendo esses processos e o racismo. Entre os resultados, destaca-se que não há mais possibilidade de entender subjetivações e estruturas sociais sem estar atento às discussões que envolvem as questões de, minimamente, raça, gênero, classe e sexualidade |