Sistema partidário brasileiro: relação entre distritos e níveis federativos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18594 |
Resumo: | O sistema partidário brasileiro é muito diverso e complexo. Com 33 partidos aptos a disputar eleições, encontramos diferentes configurações de concentração de voto e números de partidos a depender do distrito de mensuração ou nível federativo estudado. O número de partidos tem como variável explicativa relevante o desenho do sistema eleitoral. Para a disputa a cargos executivos temos a regra de dois turnos; maioria simples quando a disputa é para o Senado ou municípios abaixo de 200 mil habitantes; e proporcional para os demais cargos legislativos. Somado a isso, a relação entre diferentes níveis federativos, municipal, estadual e federal, também é utilizada para entender este cenário. O objetivo presente é analisar os determinantes da configuração do sistema partidário em um território. Observamos que a literatura brasileira não incorporou alguns dos principais avanços da literatura internacional, dentre eles, o estabelecimento de balizas pelas quais podemos falar em maior ou menor fragmentação. Logo, visamos ampliar esse debate. No primeiro capítulo, dialogamos com autores que propõem uma verticalização do sistema partidário, a partir da consolidação de dois partidos na disputa presidencial. Argumentamos que esse processo é resultado esperado da regra eleitoral empregada e que aparenta não transbordar sobre as outras eleições ao executivo. No segundo capítulo, apresentamos um debate sobre o número efetivo de partidos na Câmara dos Deputados, observando a disputa a mesmo nível, porém entre diferentes distritos. No último capítulo, tratamos sobre a relação entre níveis e incluímos as eleições municipais. Por fim, concluímos com uma proposta de uma agenda de investigação sobre a convergência e divergência entre a composição e a competição política a nível nacional, estadual e municipal. |