Cooperação regulatória internacional no Brasil: desafios e estratégias a partir da regulação dos dados pessoais e da inteligência artificial
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19644 |
Resumo: | Em matérias transfronteiriças (que ultrapassam a fronteira do Estado-nação) e transversais (que impactam diversos setores da economia), a regulação estatal doméstica convive em uma ordem complexa e desagregada, com atores de natureza pública, privada, híbrida (intergovernamentais-privados e público-privado) e transnacional. Esta dissertação objetiva compreender a utilidade da Cooperação Regulatória Internacional (CRI) para a melhoria da eficiência e da qualidade regulatória da Administração Pública federal brasileira nessas matérias, que desafiam o aparato estatal tradicional pelo seu caráter transfronteiriço e transversal. Para testar a utilidade da matriz teórica, o trabalho investiga o panorama regulatório da proteção de dados pessoais e da inteligência artificial no Brasil, com enfoque no espaço regulatório compartilhado e no arranjo institucional já estabelecido (no caso da proteção de dados) e proposto (no caso da inteligência artificial) em relação à Administração Pública Federal. A pesquisa indicou a necessidade de implementação dos mecanismos de CRI, dado o caráter transfronteiriço e transversal da matéria regulada. Existem, contudo, alguns desafios para a consolidação da prática no Brasil, que deverá sofrer variações de acordo com a realidade local. Para além desses desafios, são propostas algumas estratégias capazes de auxiliar o administrador público na implementação da CRI na prática regulatória, como sandboxes regulatórios e prototipagens de políticas públicas. |