Triglicerídeo de cadeia média reforça o dano hepático causado pela ingestão de frutose em camundongos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7808 |
Resumo: | O uso de xarope de milho rico em frutose, é utilizado como adoçante pela indústria alimentícia pelo seu alto poder adoçante e baixo custo. Estudos apontam que o uso inadequado de frutose está relacionado com efeitos adversos no metabolismo, principalmente no metabolismo hepático entre outros. O triglicerídeo de cadeia média (TCM) é um lipídio com rápido potencial energético sendo rapidamente oxidado no fígado. Contudo, a literatura se mostra controversa em relação ao efeito do TCM no metabolismo hepático. Como alguns estudos demonstraram seu efeito protetor, o objetivo do estudo foi investigar os efeitos dos TCM sobre as anormalidades hepáticas provocadas pela dieta rica em frutose em camundongos. Foram utilizados camundongos C57bl/6 machos com 3 meses de idade divididos em quatro grupos por 12 semanas: controle (C), controle com TCM (C-TCM), frutose (F) e frutose com TCM (F-TCM). Foi monitorado a ingestão de alimentos e água, massa corporal, pressão arterial, tolerância à glicose, bioquímica do plasma e do fígado, e expressão proteica e gênica relacionada aos mecanismos de lipogênese e beta-oxidação. Não houve alterações na massa corporal, ingestão de alimentos e tolerância à glicose entre os grupos. O grupo F apresentou maior consumo de água e da pressão arterial, associado a esteatose hepática e lipogênese de novo, beta-oxidação, biogênese mitocondrial e inflamação no fígado. Surpreendentemente, o grupo C-TCM apresentou esteatose hepática e inflamação no fígado, e o grupo F-TCM também mostrou exacerbações de anormalidades induzidas pela frutose, mostrando marcada esteatose hepática, lipogênese de novo e inflamação hepática. Os grupos com TCM também apresentaram aumento da beta-oxidação e da biogênese mitocondrial. Em conclusão, o TCM mostrou efeitos hepáticos prejudiciais com ou sem a sobrecarga de frutose e deve ser usado com cautela, especialmente na presença de alterações hepáticas. |