Corpos feitos de plástico, pó e glitter: currículos para dicções heterogêneas e visibilidades improváveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Thiago Ranniery de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10413
Resumo: O objetivo desta tese é tomando de empréstimo de Michel Foucault aquele exercício de genealogia do presente responder ao seguinte problema de investigação: como a performatividade do poder produz espaços e tempos nas relações que envolvem corpo, gênero e sexualidade nos currículos e em que condições a inteligibilidade gay é agenciada em campos específicos de relações curriculares? Inspirada em linhas de força dos estudos queers e feministas, sobretudo de Judith Butler, e de uma aproximação com os estudos pós-coloniais, é uma exploração sobre como as formas de viver a sexualidade e o gênero fora do estreito marco heterossexualizante reverberam, rearticulam e deslocam o pensamento curricular, afetando a formação de projetos políticos para a educação e o imaginário político do que é e do que faz um currículo em termos de gênero e sexualidade. O argumento desenvolvido é de que as formas corporais, imaginativas e estéticas pelas quais os corpos proliferam-se nos currículos provocam deslocamentos de sensibilidade, de modos de dizer, de viver e se fazer visível; dessa forma, esses modos corporais produzem currículo. Composta por cinco capítulos, sua escrita é um tentativa de apontar um deslocamento queer no pensamento curricular: um movimento que se despregue da normatividade e, ao explicitar a inconstância das tramas curriculares, desmonte currículo como relação ética