Entre outros rastros
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22041 |
Resumo: | Diante de uma tradição filosófica que possui lugares determinados para a produção de sentido e na constatação de suas violências conceituais, busco, com este trabalho, tatear um pensamento da desconstrução desde uma experiência do rastro a partir do filósofo franco- argelino Jacques Derrida. Na instabilidade deste percurso, investigo alguns de seus obstáculos que são, aqui, sintomas de uma metafísica da presença. Em seu primeiro dobramento, este trabalho é coberto por uma experiência da aporia, nos limites entre direito e justiça, o que faz com que essa experiência seja atravessada por uma alteridade irredutível, a saber, a indecidibilidade que produz a justiça como o impossível. A marca dessa alteridade refaz um caminho onde a ontologia é levada ao limite de sua fragilidade quando, entre outros rastros, todo desvelamento oculta-se ao diferir-se. E o véu que esforça-se por retirar em busca da verdade, da determinação, da clareza e distinção, encobre ainda mais o sentido e sua origem. Com a prótese de alguns quase-conceitos e ainda sob a ótica da indecidibilidade, na segunda inflexão, investigo a desconstrução da linguagem de modo a rasurar a passagem que a metafísica ocidental estabeleceu primeiro como natural, original ou verdadeira, segundo como neutra, linear e universal. Ao expor a clausura de uma delimitação fonologocêntrica da linguagem, um rastro de experiência produz, para além do paradigma da presença e da ausência, na distância, no corte, na brecha entre aparição e ocultamento, ser e não ser, significante e significado, a liberação da escritura enquanto movimento da produção de diferenças entre rastros. Por fim, com algum vestígio de diferença, resta produzir o apagamento do rastro como a adequação, posto que inadequado, de algum vestígio de sentido ou significação que já não existe em si ou para si. |