O uso das orações relativas em editoriais de jornal: os tipos padrão e não padrão.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18851 |
Resumo: | Esta pesquisa se propõe a investigar as estruturas oracionais com foco nas orações relativas. Seguindo os estudos empreendidos por Tarallo (1983) e Mollica (1977), toma-se a hipótese inicial de que as estruturas do tipo padrão, isto é, aquelas que seguem as normas da tradição gramatical quanto ao bem falar e escrever, estão desaparecendo e sendo substituídas pelas estratégias do tipo cortadora – em que não há a preposição acompanhando o pronome relativo – em ambientes formais, inclusive. Para isso, são analisados 12 editoriais do veículo Estadão, na versão on-line, a fim de averiguar: i) que estruturas oracionais os escritores utilizam em vez das estruturas relativas; ii) quais estratégias do tipo adjetiva aparecem nos textos em ambientes formais e iii) se esses autores sabem manipular adequadamente os pronomes relativos. Como metodologia, são quantificados os tipos de estratégias de relativização presentes nestes 12 editoriais – no entanto, apenas 5 textos são apresentados de maneira completa. Essa pesquisa objetiva averiguar quais as funções sintáticas desempenhadas por esses relativos – se seguem, ainda, a ordem observada por Mollica (1977) –, se aparecem na forma padrão ou não e se há alguma inovação quanto ao uso dessas ordenações sintáticas ou dos pronomes relativos. Como resultado, nota-se que há o surgimento de novas estratégias com uso inovador do pronome relativo, bem como uma aproximação entre o que se vê nos estudos de Mollica (1977) e Tarallo (1983) na escrita formal. Esta pesquisa serve como base não só para se pensar nos tipos de ordenações sintáticas usadas no que se refere às orações do tipo adjetivas, mas também para nortear futuros estudos linguísticos quanto a esse fenômeno. |