Do estado de poesia à ruptura: o movimento modernista, o ideário de cultura brasileira e a política pública cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Melo, Raquel Maria de Oliveira Medeiros de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10253
Resumo: O presente trabalho visa analisar a formação da política pública de proteção do patrimônio cultural. Para tal análise, parte-se do pressuposto de que essa política se origina do processo de formulação do ideário de cultura brasileira pelo Movimento Modernista no Brasil, que culminou nos primeiros projetos culturais na esfera pública, na década de 1930. Procura-se, então, caracterizar o Modernismo a partir de três pilares conceituais formulados por Mário de Andrade: o direito permanente à pesquisa estética, a atualização da inteligência artística brasileira e a consciência criadora nacional, identificando essa tríade conceitual na política pública de proteção do patrimônio cultural atual e os elementos que foram agregados na modernidade. Em geral, procura-se mostrar como a ideia de nacionalidade proposta pelo movimento foi decisiva na ideologia e prática da política de proteção do patrimônio ao longo do tempo e que permanece no cenário atual. De modo geral, o trabalho versa sobre a criação do Iphan, dando uma visão do panorama da implementação da instituição idealizada por Mário de Andrade, enfatizando a questão da construção do discurso da patrimonialização, nas diversas vertentes envolvidas: filosófica, social, artística, entre outras. Parte-se da análise de escritos do autor e do próprio anteprojeto de criação do S.P.A.N., num levantamento bibliográfico da história da instituição