A Política externa para a África dos Governos FHC e Lula: uma análise comparada
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15517 |
Resumo: | Esta tese trata de período recente da política externa brasileira (PEB), abrangendo os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) nas suas relações internacionais com a África. Foram dezesseis anos que ajudaram a consolidar a redemocratização do país, contexto que não apenas permitiu uma série de transformações políticas, econômicas e sociais, mas também marcado por significativas mudanças da nossa política exterior, influenciadas ainda pela complexa reconfiguração da geopolítica pós-Guerra Fria. Não obstante valores e características tradicionais da PEB permearem a diplomacia de ambos os governos, ocorreram ajustes importantes com relação à África. Nesse sentido, defendemos a tese de que há uma mudança de rumo na política para a África de um período ao outro. A análise está ancorada em quatro dimensões da política externa, envolvendo retórica e práticas: 1) os principais discursos dos responsáveis pela PEB; 2) as iniciativas político-diplomáticas brasileiras; 3) o comércio exterior e os investimentos das empresas nacionais no continente africano; 4) a cooperação Sul-Sul, em especial a cooperação técnica. A orientação nestas dimensões foi influenciada direta ou indiretamente pelo peso dos atores políticos e diplomáticos envolvidos na política externa brasileira; pelas condições políticas e econômicas internacionais - principalmente no que tange ao contexto africano; e pela conjuntura doméstica do ponto de vista político, econômico e social. As relações entre os dois lados do Atlântico experimentaram oscilação ao longo do tempo, o que, em graus diferentes, se repete na análise comparativa das gestões Cardoso e Lula. No governo FHC a África teve pouca prioridade, ao contrário da gestão Lula da Silva, quando verificamos expressivo desenvolvimento em todas as dimensões. |