“Para que tenhamos vida”: saberes e fazeres de coletivos cristãos de feministas e de dissidentes de gênero e sexualidade no Brasil contemporâneo
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20663 |
Resumo: | No contexto de ascensão de extremismos de direita e de articulação política entre cristianismos e neoconservadorismos, esta tese investiga os saberes e fazeres dos coletivos cristãos de feministas e dissidentes de gênero e sexualidade brasileiros contemporâneos, suas práticas e estratégias discursivas e pedagógicas. Para tanto, procura situar o “problema religioso” em suas articulações com o ideário secularista e, no contexto atual, com os chamados “neoconservadorismo” e “neoliberalismo”, bem como sua participação na dita “crise das democracias liberais”. Busca também examinar os chamados “cristianismos progressistas” e como se relacionam com a atuação e ascensão de tais forças religiosas/cristãs. Privilegia-se o diálogo com vozes do Sul, racializadas como não-brancas, dissidentes de gênero e sexualidade, inseridas no marco teórico dito decolonial ou anteriores à sua delimitação, mas pioneiras na denúncia de violências epistêmicas e na crítica às categorias binárias, puras e coerentes supostamente construídas pela modernidade colonial em seu processo de criação de alteridades. |