Violência armada e educação no Rio de Janeiro: impactos educacionais das Unidades de Polícia Pacificadora
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8313 |
Resumo: | A partir do final de 2008, o governo do estado do Rio de Janeiro iniciou uma série de intervenções no campo da segurança pública, com a implementação das denominadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). A política consistiu na ocupação de territórios previamente dominados por grupos criminosos armados, sobretudo do tráfico varejista de drogas, com a posterior instalação de unidades e rotinas locais de policiamento.As UPPs possuem uma proposta de política de segurança alternativa ao tradicional modelo de enfrentamento armado ou de guerra às drogas , e têm como metas explícitas a retomada do controle territorial e a redução dos confrontos armados. Como principais resultados, avaliações exploratórias indicaram a queda na violência letal e da exposição à violência armada, com uma reduçãodos tiroteios e dapresença ostensiva de armas de fogo nos territórios.Com base neste contexto, o presente estudo observou o que ocorre com cotidianos e resultados escolares quando se dá a redução da violência no entorno das escolas, supostamente promovida pela instalação das UPPs. Foram utilizados modelos estatísticos de regressão múltipla para testar o efeito das UPPs sobre diversos indicadores educacionais. Os principais resultados mostraram uma redução moderada nas interrupções das aulas que ocorriam especificamente por conta da violência e reduções também moderadas no abandono e defasagem escola. Por outro lado, as UPPs parecem não ter efeito sobre o número de alunos matriculados ousobre o desempenho médio das escolas mensurado pelo IDEB e pela Prova Brasil. Todavia, novos estudos serão necessários para a avaliação de possíveis efeitos das UPPs de médio ou longo prazo. |