Modos de presença no teatro tardio de Samuel Beckett.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lages, Leonardo Samarino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16483
Resumo: O teatro de Samuel Beckett resulta de um cuidadoso trabalho de decomposição da linguagem, ela própria destinada, a cada momento, a fracassar. Na cena, isso se revela nos corpos instáveis e desamparados que desafiam o registro do dizível: e, de fato, como dar forma à contínua oscilação e ao apagamento do traço? Como dar corpo àquilo que escapa frequentemente, que está sempre em vias de desaparecer? Esta pesquisa pretende interrogar as noções de presença e sujeito no teatro tardio de Samuel Beckett. Longe de buscar uma caracterização dos corpos que implicasse na «decifração» dos enigmas persistentes em sua obra, ou na codificação daquilo que, por natureza, está destinado a permanecer em aberto, a análise dos processos inerentes a esta teatralidade – a partir dos conceitos de descentralização, desidentificação, desindividualização e desumanização – tem por finalidade investigar os modos de subjetivação ali reproduzidos na tensão do traço e do apagamento.