A securitização da anexação da Crimeia e os interesses da Federação Russa no espaço pós-soviético
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18610 |
Resumo: | A anexação da Crimeia pela Rússia, no ano de 2014, transformou a península em um dos principais temas geopolíticos daquele ano e em um destaque, pois a primeira vez que a Federação Russa anexou de fato um território ao seu. O território da Crimeia possui ligações históricas, culturais e linguísticas com os russos e essas ligações foram mobilizadas para construir um argumento pelo governo russo de que a população da região estava em insegurança devido aos acontecimentos na Ucrânia que provocaram a queda do presidente Viktor Yanukovych, em fevereiro de 2014. Tendo esses episódios como base, a presente dissertação tem como objetivo principal compreender o movimento de securitização feito pelo governo russo atrelando a identidade política dos compatriotas com a ideia de ameaça para justificar a anexação da Crimeia. A partir da análise de conteúdo dos discursos proferidos pela elite política russa, e da teoria da securitização, se busca compreender como o governo construiu essa ideia de insegurança e analisar se a audiência aprovou ou não esse movimento feito pelo governo russo. Além disso, a dissertação também analisará a política externa russa para o espaço pós-soviético, o papel dos compatriotas dentro dessa e entender como o governo russo enxerga a expansão da OTAN e da União Europeia. |