O direito à justificação: sobre a dialética entre igualdade e diversidade à luz da teoria da tolerância de Rainer Forst
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12187 |
Resumo: | O presente estudo apresenta uma reflexão sobre os desafios da democracia em face do pluralismo das sociedades modernas, em especial sobre a possibilidade de conciliação entre a diversidade social, ética e política e a igualdade garantida pelo estado democrático de direito. A tese sustentada é de que instituições democráticas justificadas discursivamente podem expressar a pluralidade de vozes presentes nas sociedades contemporâneas através da inclusão simétrica de todos os envolvidos como autores e destinatários de normas gerais. Para que essa forma reflexiva de democracia possa acontecer, é fundamental uma esfera pública inclusiva que permita a condução discursiva de conflitos na busca de acordos sobre a melhor forma de institucionalização da estrutura básica da sociedade. No procedimento deliberativo, o conceito moderno de tolerância desempenha, como veremos, um papel fundamental. Portanto, uma teoria da democracia deliberativa não seria possível se não apresentasse uma concepção de tolerância procedimental e, neste sentido, o estudo desta categoria, à luz do pensamento de Rainer Forst, recebe um espaço especial. |