O direito à justificação: sobre a dialética entre igualdade e diversidade à luz da teoria da tolerância de Rainer Forst

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Martinez, Marcela Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12187
Resumo: O presente estudo apresenta uma reflexão sobre os desafios da democracia em face do pluralismo das sociedades modernas, em especial sobre a possibilidade de conciliação entre a diversidade social, ética e política e a igualdade garantida pelo estado democrático de direito. A tese sustentada é de que instituições democráticas justificadas discursivamente podem expressar a pluralidade de vozes presentes nas sociedades contemporâneas através da inclusão simétrica de todos os envolvidos como autores e destinatários de normas gerais. Para que essa forma reflexiva de democracia possa acontecer, é fundamental uma esfera pública inclusiva que permita a condução discursiva de conflitos na busca de acordos sobre a melhor forma de institucionalização da estrutura básica da sociedade. No procedimento deliberativo, o conceito moderno de tolerância desempenha, como veremos, um papel fundamental. Portanto, uma teoria da democracia deliberativa não seria possível se não apresentasse uma concepção de tolerância procedimental e, neste sentido, o estudo desta categoria, à luz do pensamento de Rainer Forst, recebe um espaço especial.