Avaliações educacionais em larga escala: ENEM E ENADE em foco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Berg, Rosana da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19297
Resumo: As avaliações ENEM e ENADE compõem parte do cenário da educação brasileira, uma vez que são aplicadas quando o estudante está concluindo a educação básica e o ensino superior. O ENEM seleciona e classifica os estudantes que ocuparão as vagas nas universidades, com base na nota de corte estabelecida por cada IES, para cada curso de graduação oferecido. O ENADE avalia e hierarquiza as IES em termos do desempenho de seus estudantes. Esta tese está centrada na análise de questões das provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e de redação do ENEM, dos anos de 2000, 2010 e 2019 e de formação geral, do ENADE, dos anos de 2010 e 2019. Analisamos criticamente em que termos o capital cultural presente em questões dessas avaliações contribui para a manutenção das desigualdades socioculturais. O suporte teórico provém dos estudos da reprodução de Bourdieu e Passeron e do conceito de capital cultural de Bourdieu que foram aplicados na análise do corpus. O suporte metodológico contempla a análise crítica do discurso, de Rojo, e a análise de conteúdo, de Bardin. Estabelecemos três categorias para a análise das questões: o papel do raciocínio lógico, o papel do conteúdo e o papel da experiência da cidadania. O estudo permitiu verificar que o ENEM foi mudando de feição ao longo dos anos, para atender a demanda de universidades federais que passaram a fazer parte do conjunto de IES que adotam o exame como prova de acesso aos cursos de graduação e que o ENADE se constitui num exame de menor complexidade quando comparado ao ENEM.