Atividade antimicrobiana de soluções de própolis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Pereira, Leliene Suely Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22925
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar, in vitro, a atividade antimicrobiana de soluções extrativas de própolis sobre cepas bacterianas usadas como referência em testes de susceptibilidade a antimicrobianos e sobre dois periodontopatógenos, através de teste de difusão em ágar e concentração mínima inibitória. Foram utilizadas três soluções extrativas de própolis: uma delas comercializada como extrato etanólico de própolis a 50% em álcool 90°GL e outras duas manipuladas a partir da própolis in natura para obtenção de soluções de própolis a 50% em álcool 70°GL. As amostras utilizadas no estudo foram submetidas a análise cromatográfica em camada delgada, apresentando os flavonóides pré-qualificados pelo padrão: quercetina, crisina, galangina, tectocrisina e pinocembrina. As cepas bacterianas utilizadas: Enterococcus faecalis (ATCC 29212), Escherichia coli (ATCC 25922), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) foram cultivadas em ágar Müeller-Hinton a 36°C por 48 horas. As cepas dos microrganismos periodontopatogénicos: Porphyromonas gingivalis (ATCC 33277) e Actinobacillus actinomycetemcomitans (ATCC 29522) foram cultivadas em ágar sangue suplementado com hemina e menadiona, e incubadas a 36°C durante 5 dias, em jarras de anaerobiose. O inóculo foi preparado na concentração 1 da escala de McFarland. Para o teste de difusão em ágar discos de papel de 7 mm de diâmetro foram impregnados com l0μ1 das soluções extrativas de própolis. Como controle, foram utilizados 10μ1 do solvente álcool etílico a 70% e a 90%. Para os testes com os microrganismos anaeróbios facultativos e P. aeruginosa, os inóculos foram semeados em placas de Petri contendo ágar Müeller-Hinton e incubadas a 36°C por 48 horas. Para a P. gingivalis e para o A. actinomycetecomitans, o meio utilizado for ágar sangue suplementado. Após a distribuição dos discos dc papel, as placas foram incubadas em atmosfera de anaerobiose, a 36°C por 5 dias. Para a avaliação da concentração inibitória mínima (CIM), as soluções de própolis foram diluídas ou não, em meio de cultura nas proporções 1:20, 1:40, 1.80, 1:160, 1:320, 1:640, 1:1280 e 1:2560. O meio utilizado na avaliação da CIM para os anaeróbios facultativos e para a P. aeruginosa foi o ágar Müeller-Hinton e para a P. gingivalis e para o A. actinomycetemcomitans, ágar sangue suplementado. As superfícies dos meios foram semeadas com 4μ1 de inóculo e as placas foram incubadas a 37°C por um período mínimo de 48 horas. Nos resultados obtidos pelo teste de difusão em ágar S. aureus, P. gingivalis e A. actinomycetemcomitans foram inibidos pelas três soluções extrativas testadas. Na avaliação da concentração mínima inibitória o E. faecalis e as espécies que apresentaram sensibilidade ao teste de difusão em ágar foram inibidos por diferentes concentrações das soluções analisadas. A P. aeruginosa e a E. coli foram resistentes as menores diluições das soluções extrativas de própolis (1:20) no meio de cultura. Os maiores padrões de inibição foram evidenciados em relação a P. gingivalis. Em todos os testes, os microrganismos foram resistentes ao solvente: etanol a 70°GL e a 90°GL