Uso de um aplicativo digital sobre as aves da Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil (RJ) como recurso para o ensino de Ecologia

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Mata, Franciene Bartholomeu da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFBIO)
• Palavras-chave em Português: Protected areas; Poultry eating habits; Ecology; Educational resource; Áreas protegidas; Hábitos alimentares das aves; Ecologia; Recurso didático; Biologia; Estudo e ensino; Aplicativos móveis; Tecnologia educacional; CIENCIAS BIOLOGICAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20611

Os problemas causados pela pressão antrópica, que promove constante degradação da Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil, vêm causando danos imensuráveis a esse patrimônio natural e ameaçando muitas espécies de aves de importante valor ecológico. Com o objetivo de trazer à luz a relevância dessa Unidade de Conservação e de sua avifauna, promovendo um meio alternativo para o ensino de conceitos ecológicos nas aulas de biologia, foi criado um aplicativo digital para acesso por alunos e professores a fim de se obter informações sobre espécies de aves locais. O aplicativo possui também um jogo, com informações sobre o nicho ecológico dos animais, que realiza associações entre o formato dos bicos das aves e seus hábitos alimentares. Essa abordagem poderá possibilitar a compreensão da influência que o hábito alimentar das aves exerce sobre a manutenção do equilíbrio de todo o seu ambiente de ocorrência, permitindo uma visão mais integrada das relações ecológicas, que costumam ser apresentadas de maneira fragmentada pelos livros didáticos e pelo próprio currículo escolar. As atividades propostas neste aplicativo visam a contribuir para um ensino de biologia voltado ao biocentrismo, em antagonismo ao pensamento antropocêntrico tão enraizado na sociedade, podendo contemplar além do conhecimento científico, a cidadania ambiental dos indivíduos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.