Relações 'afetoeducativas' em ambiências online no Ensino Fundamental I: possibilidades formativas em tempos de pandemia no Complexo da Maré – RJ
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18976 |
Resumo: | A crise decorrente da propagação do novo coronavírus, no Brasil, ao nos impor o distanciamento físico, alterou nossas vidas e, em particular, nossas formas de ‘aprenderensinar’, agora limitadas aos ‘espaçostempos’ mediados pela tecnologia. Educar em tempos de pandemia exige que nos reinventemos, aprendamos, em processo, a usar novas metodologias e recursos tecnológicos e midiáticos, tendo em vista, principalmente, a permanência das relações ‘afetoeducativas’. Nesse contexto, esta pesquisa tem por objetivo compreender como relações ‘afetoeducativas’ estabelecidas nas ambiências online têm favorecido a emergência de processos formativos de estudantes da educação básica no movimento de‘aprenderensinar’.Para tanto, nossas opções teórico-metodológicas buscam um rigor outro, mediante a bricolagem dos princípios da multirreferencialidade (Ardoino, Barbier e Giust-Desprairies, 1998; Macedo; Barbosa, 2012) e a abordagem da ‘pesquisa com os cotidianos’ (Certeau, 2013; Andrade, Caldas e Alves, 2019). Refletimos, ainda, sobre a importância da práxis educativa (Freire, P., 2015), a partir da análise de ‘conversas’ e narrativas como principais formas de produção de ‘conhecimentossignificações’ (Ribeiro; Sampaio; Souza, 2019), que emergiram dos dispositivos acionados, com destaque para os aplicativos ZOOM e WhatsApp. A pesquisa, realizada no período de março de 2020 a março de 2021, contou com a participação de 11 discentes do 4º ano do Ensino Fundamental, de uma escola localizada na periferia do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Além disso, foi possível conversar com 5 responsáveis e 12 professores dessa mesma comunidade escolar, ampliando as produções para análise e entrelaçamento com os diversos saberes existentes. Nessa perspectiva, nossa pesquisa aponta que, apesar das dificuldades de conexão às redes nas periferias agravadas pela desigualdade social no acesso, emergiram estratégias e táticas ‘docentesdiscentes’ que viabilizaram processos formativos autorais, principalmente por meio de dispositivos como o aplicativo WhatsApp, favorecendo relações ‘afetoeducativas’ nas ambiências online em tempos de distanciamento físico. |