Agito Cultural e arte de enrolar com responsabilidade: memória e etnografia na Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barros, Gisela de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10071
Resumo: Trata-se de uma etnografia retrospectiva do Grupo Agito Cultural, relacionando a memória dos atores e do grupo, recuperando representações e relatos em torno do seu projeto e de sua recepção, identificando nos discursos traços comuns e distintos entre seus integrantes, agentes culturais, membros dos movimentos sociais, políticos, parceiros e o público dessas intervenções. O objetivo é construir um painel com esse conjunto de representações partilhadas ou divergentes, suas significações e valores comuns ou não que se inscrevem na ação do grupo e em suas interações com seus parceiros e públicos. Grupo de teatro de Nova Iguaçu/RJ, o Agito Cultural atuou de 1991 a 1997 e estabeleceu o espaço público, ruas e praças como locus de seu trabalho. Construiu através do teatro de encomenda uma parceria com os movimentos sociais. O estudo colabora para a reflexão sobre as contribuições da arte como instrumento de crítica e transformação social na Baixada Fluminense, região periférica onde vivem quatro milhões de habitantes. Do ponto de vista teórico e metodológico, outra reflexão se insinua: o sentido social da memória e suas possibilidades heurísticas.