Desenvolvimento para quem? As contradições socioambientais na Baixada Fluminense e a geração de conflitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marques, Barbara da Conceição lattes
Orientador(a): Richter, Monika lattes
Banca de defesa: Oliveira, Leandro Dias de, Seabra, Vinicius
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13779
Resumo: A concentração de atividades industriais na Baixada Fluminense, articuladas às parcerias entre o setor público e privado, benefícios fiscais e fragilidades socioambientais proporcionaram ações conflitivas entre moradores locais e atividades poluidoras. Tal problemática trouxe a necessidade de dialogar as questões ambientais relacionadas às condições sociais e econômicas. Para contextualizar tais ações, foi realizado o estudo da Baixada Fluminense a partir da leitura de cinco municípios: Nova Iguaçu, Itaguaí, Japeri, Queimados e Seropédica. Os dados sobre municípios demonstraram contradições entre as atividades industriais e sua arrecadação econômica; os baixos índices sociais e a formação de conflitos ambientais através de denúncias ao Ministério Público. Dessa forma, a pesquisa utilizou a construção de bancos de dados geográficos e mapeamentos para análise dos condicionantes sociais, da distribuição das atividades industriais e das localidades com a presença de conflitos. Essas apropriações do espaço constataram casos de injustiças ambientais na Baixada Fluminense. Foi observado que as denúncias ao Ministério Público se concentram em áreas que apresentam maior renda e escolaridade, como é caso de Nova Iguaçu, que apresenta o maior quantitativo de denúncias em relação aos demais municípios.