Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Monique Rodrigues da
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Orientador(a): |
Valle, Arthur Gomes
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Banca de defesa: |
Valle, Arthur Gomes
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Oliveira, Otair Fernandes de
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Silva, Alessandra Pio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18972
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Resumo: |
A experiência coletiva vivenciada pelo Candomblé como uma prática sociocultural sempre foi uma das questões mais emblemáticas na luta de praticantes dessa religiosidade, no que corresponde à legitimação e liberdade pelo existir como direito social. No Brasil, a escravidão de africanos trouxe consigo particularidades muito específicas quando nos aprofundamos na questão da diversidade como um ponto de vista, que se reflete em inúmeras demandas, inclusive mediadas historicamente. A cultura brasileira é formulada de lacunas e apagamentos que escondem a experiência africana e afrodescendente na história do Brasil, mas que ainda resistem na memória coletiva dos terreiros de religião de Matriz Africana. Neste celeiro de acontecimentos e ressignificações juntamos o contexto do território da Baixada Fluminense, igualmente diverso e amplo, cercado por conflitos que atravessam a história cultural da formação social deste país, uma vez que estas histórias se repetem em bairros e periferias de todo Brasil, que também abrigam histórias sobre o Candomblé como experiência coletiva e manutenção das práticas das populações afrodescendentes. Desta maneira, memória, história e identidade fazem parte de um legado onde o patrimônio, a cultura e a sociedade se encontram para debater formas de existir e reafirmar os valores humanos refeitos tendo as religiosidades como centralidade. E, são esses conceitos: Patrimônio, Cultura e Sociedade, que organizados na estrutura do mestrado despertam meu interesse no campo dos estudos contemporâneos, onde costuro junto ao Ilé Àṣẹ Ọmọdẹ Títàn , um terreiro de Candomblé Ketu, fundado em 1989 no bairro de Palmares, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, que segundo consta a narrativa oral, é o primeiro terreiro naquele local, e une valores fundantes das sociabilidades afro brasileiras. Por meio de uma reflexão crítica acerca dos saberes que esses espaços praticam em seu cotidiano, que são negligenciados e marginalizados pela estrutura dominante, caminho entre tempos para apontar passos de uma história em constante refazimento. |