Mandingas poéticas da educação: ancestralizando saberes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Medeiros, Daiane Francisco de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20048
Resumo: Esta investigação perpassa a partir da análise de mandingas poéticas que promovem o direito de aprender histórias através de uma gramática não ocidental. Com isso, contamos com alguns referenciais importantes como Ailton Krenak (2019) Em Ideias Para Adiar o fim do Mundo, em que relata que há centenas de histórias que estão vivas e precisam ser contadas. Nesse sentido, há necessidade de reencontrar as memórias da ancestralidade nas encruzilhadas dos saberes das travessias da afro-diáspora. Assim, trazemos diversas histórias advindas de onde beiram o reencontro com nossa ancestralidade na formação de educação comunitária percebendo a afro-diáspora como lugar de fluxo e de variadas formas de saberes que estão sendo colocados a serviço da vida e nos apontando possibilidades da reinvenção do lugar da permanência das educações que nascem “Sul-sul” Boaventura (2013). Nessa perspectiva, a análise da oralidade também vai de encontro com o entendimento das performances dos acervos-corpos que educam no sentido das “oralituras” Martins (1997), saberes ancestralizados que vão repovoando o lugar e tecendo escritas/telas na busca da ampliação das subjetividades através do ensino/aprendizado.