Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Jhon Lenon de Jesus |
Orientador(a): |
Vainfas, Ronaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32106
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Resumo: |
Entre os casos documentados pelo Santo Ofício no momento de seu exercício no Mundo Atlântico português, as bolsas de mandinga aparecem como a religiosidade mais recorrente entre as praticadas pelos africanos e seus descendentes. Encaradas como dotadas de poder, elas foram utilizadas por vários grupos étnicos, negros e não-negros, que buscavam solucionar os inumeráveis problemas decorrentes do colonialismo. Entre as fontes arroladas para esta pesquisa, no âmbito inquisitorial, notamos que a maior parte dos envolvidos com esses materiais foram, em grande medida, os africanos e seus descendentes. Partindo desse pressuposto, objetivamos entender as cosmovisões trazidas por esses sujeitos para a capitania da Bahia do século XVIII e como eles se utilizaram dos diálogos socioculturais estabelecidos pela diáspora africana para realizar a manutenção de suas etnicidades em um espaço desfavorável para isso por causa da perseguição religiosa. Por meio dessa análise, percebemos que as interações atlânticas possibilitaram a homens e mulheres negras o acesso a protagonismos, a partir de uma visão de mundo aberta ao novo, mas sem ignorar o antigo. |