Trajetória institucional e autonomia decisória: um estudo comparado das organizações diplomáticas e militares e da articulação entre política externa e de defesa no Brasil e na Colômbia
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16699 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo analisar comparativamente como ocorre o processo de articulação da política externa e de defesa no Brasil e na Colômbia, com ênfase nos governos Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016) e Álvaro Uribe (2002-2010) e Juan Manuel Santos (2010-2018). Especificamente, busca-se compreender como os temas de defesa integraram a agenda da política exterior destes governos, investigando-se as trajetórias institucionais das organizações diplomáticas e militares e a dinâmica interburocrática que se estabeleceu no âmbito do Poder Executivo, definindo as prioridades e direções das políticas externa e de defesa nos países. Para tanto, busca-se analisar o papel do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Defesa (MD) brasileiro e colombiano e a interação que se estabeleceu entre estas instituições. O trabalho se apoia em uma hipótese central: o processo de articulação da política externa e de defesa dependem, no Brasil e na Colômbia, da relevância dos temas de defesa na agenda da política externa do governo, da posição institucional que as corporações diplomáticas (MRE) e militares (MD) ocupam no aparato estatal e do tipo de interação que se estabelece entre estas instituições e o presidente, podendo resultar em distintos tipos de articulação entre as políticas. A hipótese aventada deriva de pressupostos relacionados às contribuições teóricas que orientam esta tese, derivadas da área de Ciência Política e das Relações Internacionais, em particular do campo de Análise de Política Externa. A literatura utilizada é referente ao estudo das organizações e da política burocrática. Conclui-se que enquanto no Brasil a interação interburocrática resulta no compromisso mútuo, resultando em uma articulação regular das políticas, na Colômbia a interação interburocrática resulta na prevalência de uma posição e no compromisso assimétrico, resultando em uma articulação deficiente entre política externa e de defesa. |