Análise da Política Externa e Política de Defesa no Brasil, em perspectiva comparada à Índia e África do Sul, no período de 2003 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Amaral Júnior, Geraldo Garcia Do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34292
Resumo: Este trabalho teve por objetivo realizar uma análise da política externa e a política de defesa do Brasil, em perspectiva comparada à África do Sul e Índia, no período de 2003 a 2016. O problema de pesquisa que buscou-se resolver foi identificar o potencial de articulação entre a Política Externa e Política de Defesa do Brasil, em perspectiva comparada à Índia e África do Sul. A hipótese testada foi de que, em perspectiva comparada à África do Sul e à Índia, o Brasil possui baixo potencial e de articulação entre suas políticas externa e de defesa, em virtude da interpretação que o país têm de seu espaço estratégico e do sistema internacional. A escassa literatura sobre o assunto, apesar da grande importância que a relação entre as políticas estudas têm para a efetividade da ação internacional dos Estados, torna o tema relevante para os Estudos Estratégicos. Como base teórica e conceitual foram utilizados o Realismo Estrutural de Kenneth Waltz e o conceito de Unidade da Política Externa de Raymond Aron. Ao final do trabalho conclui-se o Brasil apresenta um potencial de articulação entre a política de defesa e a política externa menos aprofundada que os demais países em perspectiva comparada, principalmente devido ao seu entorno estratégico mais estável e pacífico, que colabora para que o país seja menos propenso a utilizar seu poder militar como ferramenta de política externa.