Diplomacia de defesa: instrumento estratégico de poder inteligente na política externa do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Eduardo de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26075
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar a Diplomacia de Defesa – ações não coercitivas executadas, em tempo de paz, por civis e militares da Defesa no campo internacional – como instrumento que permite a consecução de objetivos da Política Externa pelo uso de práticas de Poder Inteligente. Para fundamentar o estudo, são examinadas a Estratégia, o Poder Inteligente, a Diplomacia e a Política Externa. Em sequência, a Diplomacia de Defesa é observada sob duas óticas: de autores teóricos e de documentos governamentais. Confrontadas a teoria acadêmica com a prática executada por quatro Estados (Alemanha, China, Reino Unido e Rússia) resulta em comprovação empírica de que a Diplomacia de Defesa é uma realidade no cenário internacional. E permite sumarizar suas ferramentas, métodos e finalidades, chegando a uma definição geral. O Brasil é então analisado em sua Política de Defesa no campo externo – órgãos, documentos, ações e meios – e na sua Política Externa, assim como a relação entre ambas. Essa análise ocorre por meio de fontes acadêmicas e oficiais, bem como de entrevistas realizadas com três integrantes do alto nível político, militar e diplomático do país. O resultado nacional é comparado com a epítome internacional, possibilitando verificar o exercício da Diplomacia de Defesa no Brasil e suas peculiaridades. O estudo conclui sobre a validade e importância do uso do instrumento militar brasileiro – na sua vertente de Poder Inteligente, a Diplomacia de Defesa – para obter resultados desejados pela Política Externa do Brasil.