Escola de Artes Visuais do Parque Lage: a formação do artista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Saldanha, Claudia Werneck
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7369
Resumo: Esta pesquisa, desenvolvida durante o Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, trata das iniciativas de ensino de arte no Brasil, surgidas no início do século XX, em ambientes não acadêmicos. Como estudo principal, partiu-se da experiência da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e sua interlocução com outras iniciativas na cidade. Foram realizadas entrevistas com professores, ex-professores, diretores, ex-diretores e outros colaboradores e pesquisadas informações presentes nos arquivos da escola para obter documentos sobre os programas de gestão e de ensino de arte. O estudo levantou alguns dados desconhecidos, como a participação da arquiteta Lina Bo Bardi na Fundação Parque Lage, dez anos antes da chegada de Rubens Gerchman. Desde sua criação, em 1975, por Gerchman, a EAV desenvolve programas de ensino em arte voltados para a formação de artistas e interessados em estabelecer ou aprofundar o contato com a arte. Nesse ambiente multidisciplinar, permeado pela efervescência e pela abertura de um espaço para novas concepções estéticas, reuniram-se artistas e intelectuais de relevância que fizeram da EAV um polo pioneiro de resistência cultural nos anos da ditadura militar e no processo de redemocratização do país. Ao longo de sua existência, a EAV assumiu diversas configurações e empreendeu transformações promovidas tanto pelo campo da arte quanto pela sociedade de forma mais ampla. Ainda que tenha sido alvo de críticas ao longo de sua história, a EAV possui atuação destacada e sua produção artística e intelectual recebe a atenção de artistas, curadores, críticos e outros profissionais das artes no Brasil e no mundo. O estudo e debate sobre a atuação da escola nos seus 45 anos não se esgota com esses poucos dados levantados. Ao contrário, se desdobra e evidencia a atuação e o surgimento de outras escolas, cursos livres e programas de pós-graduação em arte que transformaram a cena artística e cultural do país, tornando relevante a continuidade e o aprofundamento de uma pesquisa mais ampla e abrangente