Entre marchadeiras, mãos e mangarás: Flávio Império e as artes plásticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Quevedo, Yuri Fomin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-18102019-115346/
Resumo: Esta dissertação aborda a produção de Flávio Império (1935-1985) no campo das artes plásticas entre 1965 e meados dos anos 1980. O recorte temporal parte da primeira exposição coletiva profissional do artista (Opinião 65) e vai até sua morte, em meados da década de 1980. A partir desse espectro, são selecionados conjuntos de obras que permitem descrever e analisar assuntos e procedimentos adotados por Império, verificando continuidades, descontinuidades e demais gestos em seu trabalho ao longo do tempo, retomando diálogos com a produção de outros artistas brasileiros. Desse modo, busca-se entender como Império reelabora e atualiza modos de fazer que vão desde operações identificadas com a Pop Art norte-americana à referência a técnicas tradicionais de pintura. Objetiva-se, com isso, estruturar leituras de Império que permitam uma compreensão contextualizada e situada de seu trabalho. Por transitar por diversos meios profissionais - além das artes plásticas, a cenografia no teatro, o ofício da arquitetura e a docência universidade - considera-se aqui que a análise da produção do artista pode contribuir para um entendimento mais abrangente sobre a arte feita no Brasil durante essas décadas.