Branquitude e artes visuais: um pacto burguês, sudestino e masculino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Jocelino Pessoa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23432
Resumo: O presente trabalho discorre sobre um sistema de beneficiamento da branquitude nas artes visuais, partícipe do racismo estrutural, a partir da invisibilidade racial estendendo a análise para questões de classe e território. Para tanto, apresenta e discute dados e estatísticas de pesquisas que informam a pertença racial de artistas legitimados pela História da Arte e do público frequentador dos espaços de artes visuais. Além disso, investiga a raça dos dirigentes dos centros culturais e outros agentes que operam a linguagem por meio de comissões de heteroidentificação, no modelo adotado em vestibulares de universidades públicas, empreendidas por este trabalho entre 2019 e 2024. Partindo da questão racial, com dados quantitativos e qualificativos, a dissertação também discute as relações entre marcadores de classe, território e gênero nas questões de representatividade do sistema de artes visuais e apresenta estudos de casos para relacionar decolonialidade com a programação contemporânea dos centros culturais, abordando ainda mercado de arte e políticas públicas de cultura