Governantes das Capitanias do Norte: hierarquias territoriais, circulação e redes de conhecimento dos agentes governativos (1654 – 1800)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18816 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo analisar como a Coroa portuguesa e os agentes governativos enxergavam e reconheciam os territórios em termos hierárquicos, tendo como foco as Capitania do Norte (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará) entre a segunda metade do século XVII e o século XVIII. Por meio da análise dessas percepções, junto com o estudo da circulação dos agentes governativos e dos processos de escolha desses homens, será possível entender como a lógica distributiva da Coroa era construtora de hierarquias e atribuía valores diferenciados aos territórios. Para o desenvolvimento deste trabalho, parte-se do pressuposto básico de que a sociedade estudada estava estruturada no reconhecimento das desigualdades como um motor social que fazia parte do funcionamento das relações sociais, políticas e administrativas. Dessa maneira, o espaço era enxergado e percebido de formas diferentes e esses espaços estavam constantemente sendo comparados com outros por meio da lógica de atribuição de valores e de reconhecimento das desigualdades. Assim como os espaços, os homens também eram constantemente comparados uns aos outros por meio da mesma lógica. Portanto, a análise comparativa será um fator essencial para o desenvolvimento dessa pesquisa e para o entendimento das dinâmicas administrativas que envolviam os jogos de hierarquias na América portuguesa e de forma mais específica, nas Capitanias do Norte. |