Avaliação da capacidade cardiorrespiratória de idosos: proposta do teste circuito ao ar livre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Venturini, Gabriela Rezende de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8297
Resumo: O envelhecimento populacional requer a elaboração de políticas públicas que garantam o acesso a saúde, qualidade de vida aos idosos; assim, a prefeitura do Rio de Janeiro criou o projeto Rio ao Ar Livre, que utiliza as academias ao ar livre para a realização orientada de exercícios físicos em praças da cidade. Apesar de organizado, o projeto não possui uma ferramenta de avaliação da aptidão física dos idosos. Esse trabalho teve o objetivo de validar um teste de campo submáximo que avalie a condição cardiorrespiratória de idosos que frequentam o projeto Rio ao Ar Livre, utilizando os equipamentos específicos do mesmo. Foi testada a hipótese de que o Teste Circuito ao Ar Livre-TCAL é válido para a população do projeto. Foi realizada uma busca na literatura para verificar se algum teste de campo já validado se adequa à realidade do projeto. Foram encontrados sete estudos, todavia nenhum atende as necessidades e realidades físicas e estruturais do projeto. Dessa forma, foi validado um teste de campo específico, a partir do circuito realizado pelos idosos nos equipamentos específicos do projeto. A validade concorrente foi testada através da correlação entre o VO2máx predito através do modelo gerado pelo TCAL e o VO2máx observado em teste de esforço máximo em cicloergômetro, e obteve r=0,64. A reprodutibilidade do circuito foi testada através de teste e re-teste e foi observado r=0,93. O modelo de regressão múltipla (stepwise forward) obtido gerou a seguinte equação de predição (R2 = 0,41, SEE = 2,86 ml.kg-1.min-1, F (5,43) = 5,90, P <0,001): VO2max (ml.kg-1.min-1) = 38,77 - 4,11 (sexo; M=0, F=1) -0,12 (idade, anos) + 0,19 (IMC, kg.m2) 0,13 (tempo circuito, min) 0,13 (circunferência da cintura, cm). Em suma, o modelo preditivo foi capaz de explicar 41% da variância no VO2max (associação moderada), com erro aproximado de 3 ml.kg-1.min-1. Apesar da pequena contribuição do tempo de execução do circuito, a manutenção dessa variável no modelo justifica-se pelo fato de ter sido capaz de aumentar o R2 e diminuir o SEE. Conclui-se que o teste proposto pode ser considerado válido e aplicável ao projeto Rio ao Ar Livre, apresentando-se como ferramenta de avaliação da capacidade cardiorrespiratória de idosos, para utilização dos profissionais que participam dele