Lobbying na regulação contábil: descrição da posição de diferentes agentes econômicos impactados pela norma de macro hedge proposta pelo IASB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Abrahão, Sophie de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Administração e Finanças
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20164
Resumo: O presente estudo tem como objetivo principal descrever a posição dos agentes econômicos impactados pela norma de macro hedge com relação às propostas apresentadas no Discussion Paper Accounting for Dynamic Risk Management emitido pelo IASB. Para que os objetivos fossem alcançados, foi realizado um levantamento qualitativo dos respondentes do discussion paper, identificando, por meio da análise de conteúdo, as características dos mesmos quanto à concordância ou não em relação a nova abordagem e a sua obrigatoriedade. Também foram analisadas as respostas fornecidas pelos respondentes à 7 questões chaves onde o normatizador abordou assuntos relativos ao contexto, introdução, escopo, aplicação para outros riscos e abordagem alternativa do PRA. A análise descritiva demonstrou que 45% do total de respondentes pertencem ao setor financeiro, tendo sua participação relacionada ao impacto que a nova proposta exerce no setor. De maneira geral, 72% dos respondentes foram contrários a abordagem, onde as instituições bancárias, de maneira isolada, apresentaram um índice de rejeição de 89%, fato que corrobora com os estudos desenvolvido por Watts e Zimmerman (1978) sobre lobbying corporativo. Ao analisar os comentários referentes ao contexto e aplicabilidade do PRA, conclui-se que o posicionamento predominante com relação a proposta apresentada é de manter a conjuntura atual da contabilidade de hedge, evitando proporcionar brechas que possibilitem a implementação de modelos contábeis contendo propostas muito ousadas.