Estruturas rúpteis da zona de falha São Jerônimo-Curiúva e seu potencial como rotas de migração na porção leste da Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Morales, Iupanque Vinicius Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Oil
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7154
Resumo: Curiúva, nordeste do Estado do Paraná, enfatizando a análise estrutural de rochas sedimentares e ígneas correlacionáveis às supersequências Gondwana I e Gondwana III, na borda leste da Bacia do Paraná. A fim de localizar zonas com intensa deformação rúptil que possam atuar como rotas de migração de petróleo, foram comparados o padrão de anomalias geofísicas em dados magnetométricos e gravimétricos com modelo digital de elevação e dados estruturais adquiridos no campo. A área estudada possui forte controle estrutural devido a interseção de megaestruturas como o eixo do Arco de Ponta Grossa e a zona de falha São Jerônimo-Curiúva com a zona de falha Jacutinga. O conjunto total de dados adquiridos na área foi dividido em famílias de acordo com as unidades estratigráficas regionais e correlacionados com o mapa geológico e dados de um poço exploratório de petróleo. Fraturas e falhas foram identificadas em afloramento e correlacionadas com falhas normais na escala regional. Os dados estruturais foram analisados em diagramas de roseta, diagramas de Schmidt-Lambert, e softwares de modelagem estrutural, onde foi feita sua estatística direcional e definidas as direções entre N70-80E e N20-30W como as direções com maior frequência de fraturas. Diques de diabásio com orientação entre N40-50W foram identificados no campo e correspondem a anomalias positivas observadas nos mapas magnetométricos e no modelo digital de elevação. Esses diques são localmente relacionados a falhas normais formadas sob regime de tração pura, com σ3 orientado na direção N258/13. A zona de falha junto ao dique de diabásio possui uma zona danificada de até 2 m de espessura, formando gouge de falha e pequenas fraturas, que potencializam o aumento da permeabilidade no sentido da falha, permitindo levantar a hipótese de que as zonas de falha associadas a diques de diabásio favorecem a migração de petróleo, a qual poderá vir a acontecer caso ocorram pulsos de tectonismo que induzam movimentos das falhas ao longo do tempo geológico.