Tanta gente sem casa, tanta casa sem gente: o direito ao centro da cidade
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4598 |
Resumo: | Essa dissertação busca compreender em que medida é possível executar habitação de interesse social em área central, com foco no caso do Município de Ponta Grossa – PR. Baseado no conceito do direito à cidade e, por consequência, no direito à moradia, a pesquisa analisa de que maneira as políticas habitacionais possibilitam ou não a implantação de políticas habitacionais nas áreas centrais. As principais justificativas apresentadas pelo poder público como fatores limitantes são: a escassez de terra, a especulação imobiliária e o alto preço da terra. Assim, são averiguadas as possibilidades e os limites dos vazios urbanos como espaço de oferta de habitação de interesse social. Como estudos de casos empíricos, utiliza-se um Conjunto Habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida existente - localizado em área de expansão urbana - e uma simulação de um empreendimento implantado em um vazio urbano na área central do Município. Ambos os estudos são explorados de forma qualitativa, a partir da análise locacional que averigua as condições do entorno dos empreendimentos e o acesso de seus moradores à cidade, e da análise quantitativa, através dos custos de implantação desses, desde os custos de aquisição do terreno até os custos de execução da infraestrutura necessária. Com a comparação entre os estudos de caso, comprova-se a viabilidade da implantação de habitação de interesse social nas áreas centrais a partir da utilização dos vazios urbanos, mesmo essas áreas possuindo valor econômico mais alto. A partir dos resultados apurados, mostra-se também a incompatibilidade da política habitacional atual com a produção de moradia verticalizada e bem localizada. |