A fotografia como ferramenta para a formação humana e cidadã: uma experiência na Comunidade da Maré

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Ana Lúcia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19465
Resumo: O ato fotográfico não se resume a um apertar de botão de câmera. Ele vem carregado de significado, expressões e intenções. Quem pensa em fazer uma fotografia já carrega, até mesmo sem se dar conta, uma carga de informações e experiências vividas que vão influenciar no modo de ver e de enquadrar o que se pretende registrar. O presente trabalho, realizado através de um grupo de pesquisa que atuou em uma escola estadual da Comunidade da Maré se dedicou a acompanhar a formação do olhar dos alunos para a realidade, com a intenção de transformá-la sob a tutela da fotografia. Desenvolvemos uma pesquisa, que chamamos de “Projeto Horizontes” e, baseados no conceito de capital cultural, do filósofo Pierre Bourdieu, oferecemos uma série de distintas experiências culturais àqueles jovens. Com uma câmera na mão (ou um telefone celular) e uma coleção de temas propostos, eles foram registrando os momentos vividos no projeto e também sua realidade cotidiana. A exposição a uma grande quantidade de eventos culturais, o trabalho com as fotografias e as discussões no grupo acabaram por ampliar o cabedal cultural de todos. A dissertação em tela descreve as etapas de como isso se deu.