O papel das fotografias no processo de institucionalização da Psiquiatria (1906-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Capela, Raisa Monteiro
Orientador(a): Facchinetti, Cristiana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53504
Resumo: Esta pesquisa busca refletir o papel da fotografia na construção do capital simbólico dos médicos psiquiatras, no momento em que o campo se consolidava. Nosso objetivo foi compreender de que modo essas imagens foram mobilizadas em diferentes suportes para reforçar a autoridade e o ethos científico e social desses personagens, no momento em que o campo se institucionalizava. Analisando diferentes tipos de imagens por meio de três categorias: o uso da fotografia para demonstrar a objetividade científica; como atestado de presença, realçando a sua força probatória para certificar acontecimentos e mudanças; e a fotografia como fortalecedora do capital simbólico e prestígio científico e social desses profissionais. As fotografias se apresentaram como uma ferramenta eficiente na promoção das atividades dos médicos psiquiatras, tornando suas pautas, agendas e discussões tema de interesse e curiosidade popular, e que acabavam permitindo a inserção desses saberes nas mais diversas esferas e temáticas da vida cotidiana. Para pensar este tema, buscamos analisar quais elementos semiológicos e escolhas estéticas esses médicos mobilizavam para reforçar a mensagem que estavam passando e como elas foram instrumentos significativos para posicionar o campo psiquiátrico no cenário científico e social, e reforçar a autoridade da imagem em construção