Perfil nutricional e sociodemográfico de indivíduos brasileiros que seguem dietas especiais: II Inquérito Nacional de Alimentação: 2017 - 2018
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18352 |
Resumo: | A adoção de uma alimentação saudável auxilia no controle e mortalidade por Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). Uma alimentação mais saudável pode ser alcançada pela prática de dietas especiais, que podem ser adotadas devido ao diagnóstico de algumas doenças. Conhecer o percentual de quem faz dietas especiais pode ser útil para o monitoramento do cuidado e enfrentamento das DCNT no Brasil. Assim, o presente trabalho objetivou estimar a prevalência do uso de dieta especial na população brasileira segundo tipos de dieta, variáveis sociodemográficas e estado nutricional. Trata-se de um estudo transversal e descritivo utilizando dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA) 2017/2018 (n=46.164 indivíduos com 10 anos ou mais de idade). Os participantes foram questionados se estavam fazendo alguma dieta especial, e para qual finalidade. Foram obtidas as prevalências de prática de dietas de acordo com características sociodemográficas, estado nutricional, uso de sal, açúcar e adoçante de adição, e suplementos nutricionais. Para o cálculo das estimativas, foi utilizado o Software R versão 4.1.0 considerando a complexidade da amostra e os fatores de expansão. Entre a população estudada (n=46.164 indivíduos), 14,3% afirmaram realizar algum tipo de dieta. Quando comparado por sexo, a prevalência foi maior entre as mulheres (17,8%) do que entre os homens (9,6%), sendo a dieta para pressão alta mais prevalente nos homens (3,7%) e a dieta para emagrecer mais prevalente nas mulheres (7,4%). O uso de dietas foi maior entre idosos (homens: 22,4%; mulheres: 31,2%) e obesos (homens: 13,2%; mulheres: 26,0%), para todos os tipos de dietas, e menor entre indivíduos de menor renda (homens: 4,3% vs. 20,4% maior renda; mulheres: 10% vs. 26,1% maior renda) e menor escolaridade (homens: 6,7% vs. 23,6% com maior escolaridade; mulheres: 11,9% vs. 23,9% com maior escolaridade). Os indivíduos que relataram realizar dieta, comparados com os que não relataram, apresentaram menor prevalência de consumo de sal (homens: 12,0% vs. 15,5%; mulheres: 9,6% vs. 12,6%) e açúcar de adição (homens: 53,1% vs. 85,4%; mulheres: 51,1% vs. 81,9%) e maior prevalência de consumo de suplementos nutricionais (homens: 32,2% vs. 13,7%; mulheres: 38,6% vs. 19,2%). O uso de dietas foi maior entre as mulheres, idosos e obesos, e menor entre indivíduos de menor renda e menor escolaridade para todos os tipos de dieta. Embora as DCNTs sejam mais frequentes entre os indivíduos de menor renda e menor escolaridade, o uso de dietas especiais foi menos frequente neste grupo. |