Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mululo, Ana Carolina Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31309
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Resumo: |
Introdução: A insegurança alimentar (IA) é uma preocupação global que afeta diretamente a qualidade de vida das populações, especialmente os idosos. A capacidade de acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas é essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas. Neste estudo, buscamos compreender como a IA afeta o consumo alimentar de idosos no Brasil, reconhecendo a importância de abordar essa questão em uma população vulnerável e em crescimento no país. Métodos: Estudo transversal com dados de 26.220 idosos (60 anos ou mais de idade) investigados na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. A IA foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O consumo alimentar foi obtido em uma subamostra de 6.653 idosos com o primeiro dia de recordatório de 24h. Estimaram-se o consumo médio per capita e IC95% de 19 grupos alimentares segundo o grau de IA. Modelos lineares generalizados foram aplicados para estimar a média per capita e IC95% dos alimentos de acordo com o grau de IA ajustado por fatores de confusão. Resultados: A maior parte dos idosos eram mulheres (56%), brancas (50,5%), de idade entre 60 e 69 anos (56%), do Sudeste (47%) e Nordeste (25%). IA afetou 32% dos domicílios, sendo 22% leve, 6,5% moderada e 3,5% grave. IA grave foi mais prevalente em idosos pardos e pretos, com menor escolaridade e renda. A amostra apresentou um consumo reduzido de frutas, vegetais, carnes magras e bebidas alcoólicas quando em IA moderada e grave. Enquanto as aves e ovos, e os embutidos e carnes processadas foi maior no nível de IA moderada e grave. Análises regionais revelaram diferenças: no Norte, os idosos em IA moderada e grave consumiram o dobro de frutas; no Sudeste, Sul, houve menor consumo de carnes bovinas e suínas, e hortaliças; no Centro Oeste, houve menor consumo de óleos, em comparação aos idosos com segurança alimentar. Conclusão: Os idosos em IA apresentaram menor consumo de alimentos marcadores da alimentação saudável, como frutas, verduras, legumes e preparações à base de hortaliças e das carnes bovina e suína. |