Análise documental da presença da Península Coreana na Grande Estratégia dos Estados Unidos no Pós-Guerra Fria
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23708 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação foi entender qual a relevância da península coreana na grande estratégia dos Estados Unidos durante o período entre 1990 e 2020, no momento logo após o fim da União Soviética, que então era principal ameaça aos EUA no sistema internacional. Para tanto, escolheu-se realizar a análise de conteúdo dos relatórios da Estratégia de Segurança Nacional do governo estadunidense (National Security Strategy) deste período, buscando evidências da grande estratégia e da importância das Coreias nessa visão estratégica. Considerando a nova situação de unipolaridade do sistema internacional, esperava-se encontrar uma situação de engajamento que se assemelharia à grande estratégia de hegemonia liberal conforme G. John Ikenberry, com os EUA participando do sistema internacional de maneira irrestrita. Assim, a posição da península coreana seria de alta relevância, uma vez que esta grande estratégia preza o engajamento efetivo com os aliados tradicionais, dentre os quais está a Coreia do Sul, e a supressão de regimes não democráticos e não liberais como a Coreia do Norte. Entretanto, contrariando o esperado, constatou-se que a grande estratégia do período não corresponde à hegemonia liberal na maioria das estratégias de segurança nacional, posto que se observou que as administrações pesaram o interesse nacional de segurança e os custos do engajamento, o que resultou em políticas de defesa mais restritas que o defendido por esta grande estratégia. Além disso, a importância dada à península coreana não se manteve crescente, ela variou no período conforme a questão coreana se tornava mais ou menos relevante. |