Análise espacial da zona de amortecimento do Parque Estadual da Pedra Branca- Rio de Janeiro (RJ), baseada no uso de geoindicadores
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22227 |
Resumo: | A pressão urbana crescente sobre os remanescentes de floresta em áreas urbanas no mundo, principalmente nos grandes centros, torna urgente o debate sobre o uso e ocupação da terra no entorno das unidades de conservação (UC), área também conhecida como zona de amortecimento (ZA). Um exemplo é o Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), localizado na Cidade do Rio de Janeiro, pois as residências avançam sobre a ZA em direção ao Parque. Entre os principais problemas da ZA do PEPB estão a especulação imobiliária, ocupações desordenadas e irregulares, a falta de articulação entre as esferas federal, estadual e municipal, assim como entre os poderes legislativo e executivo. Este estudo destaca o papel do geoindicador, como método de análise espacial, na delimitação da zona de amortecimento de uma área protegida em ambiente urbano. Utilizando a ferramenta de geoprocessamento, em destaque o módulo Land Change Modeler (LCM) do software Idrisi SELVA e o Raster Calculator do ArcGIS. O trabalho visa analisar a dinâmica espacial na ZA do PEPB, considerando o uso e ocupação da terra e as suscetibilidades a movimento de massa e inundação deste território, visando contribuir para tomada de decisão. Além disso, identificou os Quilombos como comunidades que contribuem na conservação da floresta. O estudo propõe através da análise espacial do território da atual ZA do PEPB quais áreas podem ser incorporadas nesta, visando ampliar sua área no novo Plano de Manejo do PEPB. Dessa forma, este trabalho evidencia a eficácia do método geoindicador como ferramenta analítica, auxiliando na dinâmica espacial e no reconhecimento das complexidades existentes no entorno do PEPB que podem comprometer sua conservação e como a legislação, principalmente, o Plano Diretor na sua versão PLC 44/2021, não contribui para criar barreira que impeçam o avanço da urbanização sobre a floresta. |