Análise de geoindicadores como subsídio para a delimitação de zona de amortecimento: o caso do Parque Estadual do Ibitipoca, MG.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13226 |
Resumo: | Conservar e preservar os últimos biomas existentes não é uma tarefa fácil, por isso, no Brasil o governo vem criando, cada vez mais, unidades de conservação da natureza (UCs) ou áreas protegidas com intuito de amenizar os riscos potenciais ocasionados por atividades antrópicas que ameaçam a conservação da biodiversidade. As unidades de conservação têm como objetivo a manutenção da diversidade biológica e a preservação de inúmeras espécies existentes. Amparadas pela Lei 9.985/2000, as áreas ao entorno das unidades de conservação, no Brasil, são conhecidas como zona de amortecimento (ZA) e protegem a unidade, não permitindo que os impactos avancem em direção a ela. Sendo assim, o presente trabalho visa identificar, através da analise de geoindicadores por Sistema de Informação Geográfica (SIG), as áreas propicias a serem utilizadas na delimitação de uma nova zona de amortecimento do Parque Estadual do Ibitipoca. O Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb) é uma unidade de conservação que foi criada em 1973 e está localizada nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita de Ibitipoca no estado de Minas Gerais. Sua zona de amortecimento foi criada pelo plano de manejo, em 2006, e possui uma área de 100,41 km², pertencentes aos municípios de Lima Duarte, Santa Rita de Ibitipoca e Bias Fortes. Este plano de manejo, bem como a atual ZA encontram-se desatualizados e necessitam ser elaborados novamente. Sendo assim, utilizou-se o modelo de análise Vulnerabilidade-Pressão-Estado-Impacto-Resposta (VPEIR), baseado no trabalho de FIDÉLIS et al. (2015), para subsidiar a seleção de geoindicadores e a definição de uma nova zona de amortecimento. Dentre os geoindicadores escolhidos para o presente estudo estão: declividade, sensibilidade à ocupação, à perda vegetal, fragmentos de florestas, plantação de eucalipto, fragilidade ambiental e atrativos ecoturísticos e geoturísticos. Os procedimentos adotados na realização do trabalho foram: seleção de geoindicadores, elaboração e sobreposição dos mapas (através do SIG) e análises dos resultados. Um dos principais resultados obtidos, pela presente pesquisa, foi o mapa das áreas propícias a nova zona de amortecimento do Parque Estadual do Ibitipoca, que aponta as áreas que necessitam estar dentro ZA classificadas de acordo com as bacias hidrográficas de cada município. Além disso, o trabalho também apresenta as áreas que sofreram com a perda vegetal, o aumento da exploração da terra, as áreas com mais fragilidade ambiental em torno da UC e a demarcação das áreas de preservação permanente existentes na área de estudo. Espera-se que a metodologia adotada sirva como modelo de delimitação de zona de amortecimento para outros parques e auxilie os gestores do PEIb nas tomadas de decisões e em um manejo efetivo do entorno da UC. |