Estudo da reatividade microvascular em pacientes hipertensos com adiposidade corporal elevada
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8534 |
Resumo: | Diversos índices antropométricos têm sido propostos para determinar a associação entre excesso de peso e fatores de risco cardiovascular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre adiposidade corporal e reatividade microvascular em pacientes hipertensos sob terapia anti-hipertensiva. Realizou-se um estudo transversal com pacientes hipertensos tratados (n=81) de 40 a 70 anos, ambos os sexos, submetidos à avaliação antropométrica e coleta de sangue para avaliação de exames bioquímicos (glicemia, ácido úrico, lipidograma, proteína C reativa, <i>Homeostatic Model Assessment Insulin Resistance</i>), com posterior cálculo dos índices antropométricos de adiposidade: conicidade (IC), adiposidade corporal (IAC), adiposidade visceral (IAV) e a relação cintura-estatura (RCE). Além destas avaliações, os pacientes foram submetidos a testes vasculares como: análise de reatividade microvascular (<i>Laser Speckle Contrast Image</i>), medida da velocidade da onda de pulso (VOP) e avaliação de parâmetros hemodinâmicos centrais (<i>Sphygmocor</i> e <i>Arteriograph</i>). Os participantes foram divididos pelos tercis de percentual de gordura (%G) obtido pela bioimpedância elétrica. A variação da área sob a curva (ASC) da perfusão cutânea foi inferior no tercil superior (97 ± 57 % vs 67 ± 36%; p= 0,027). O %G apresentou correlação significativa com RCE (r=0,77; p< 0,001), IAV (r=0,41; p= 0,018), IC (r= 0,60; p< 0,001), IAC (r= 0,65; p< 0,001) nos homens e somente com RCE (r=0,55; p< 0,001) e IAC (r=0,60; p< 0,001) nas mulheres. Na regressão linear, a variação da ASC mostrou associação independente com %G (β= - 3,15; p= 0,04) nas mulheres e com a glicemia (β= - 1,15; p= 0,02) nos homens. Não houve diferença nas medidas de VOP. Em conclusão, os índices antropométricos de adiposidade foram mais associados com o %G nos homens A maior adiposidade corporal foi associada com menor reatividade microvascular, o que foi mais evidente nas mulheres. Não houve diferença na rigidez arterial, o que pode ter sido influenciado pelo tratamento anti-hipertensivo. |